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sábado, 26 de dezembro de 2015

Como desabilitar a sincronização automática do VirtualBox

Para modificar a característica nativa de sincronização automática de horário basta abrir a linha de comando e digitar:

vboxmanage setextradata Nome_da_minha_maquina VBoxInternal/Devices/VMMDev/0/Config/GetHostTimeDisabled 1

Simples e fácil, pronto agora sua máquina virtual não irá mais sincronizar com o host.



segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Empresários apoiam saída de Dilma, o que isso quer dizer?

E agora Dilma? Sem apoio de 95% dos empresários.


Nesta segunda feira dia 14/11/15 a Fiesp, presidida por Paulo Skaf, por decisão unanima apoia o pedido de saída de Dilma Rousseff. Muito mais do que um mero apoio isso simboliza a vontade do empresariado brasileiro e mostra que talvez com a saída de Dilma as empresas voltem a investir e o Brasil, muito além disso mostra uma mudança de paradigma na condução do país.


Antes de anunciar esse apoio unânime a Fiesp fez uma pesquisa e enviou mais de 8.395 questionários para empresas paulistas de vários portes e o resultado não foi nada surpreendente 85,4% apoiam o impeachment de Dilma, 4,9% rechaçam e 9,7% não se posicionaram. Todos esses números mostram mais uma vez a total descredibilidade que os empresários tem no governo brasileiro, principalmente na bancada do PT representada por Dilma Rousseff.


A presidente já demonstrou seu total desconhecimento sobre economia e que ela é fundamentalmente baseada na confiança entre os atores econômicos, do qual no Brasil o governo tem grande papel.  Quando os agentes econômicos veem  uma situação na qual o país não consegue pagar a própria dívida, não fecha o orçamento, modifica as regras do jogo ao seu bel prazer não é possível ter confiança para investir e o resultado é uma economia sangrando - 3% ao ano com perspectivas de piora.


É interessante notar que Skaf é o ouvido de Temer nas questões empresariais, ambos são do mesmo partido (PMDB) e como bom observador há algumas semanas atrás Temer se reuniu com diversos empresários e foi efusivamente aplaudido após discurso, e logo depois lançou seu plano nomeado por ele de “Uma ponte para o futuro” e popularmente chamado de plano Temer. A boa articulação do PMDB sob a tutela de Temer com o empresariado trás algo muito peculiar e uma mudança de paradigma se Temer subir ao poder.


Mas antes de falar dessa mudança vamos falar do tal plano, entre outras medidas planeja fazer uma reforma nos gastos do governo e flexibilizar as relações trabalhistas, prometendo acabar os as leis esdruxulas que impedem as empresas de contratar e investir em capital humano.  Por si só a recuperação das contas do governo já seria de grande ajuda para recuperar as esperanças, porém o prometido ajuste fiscal não veio e em mais um ato de total irresponsabilidade modificaram as obrigações orçamentarias do governo, se não dá para fechar as contas a solução em vez de cortar benefícios foi fazer malabarismo com os números, para resolver isso Temer propõe a ideia do orlamento base zero.


Com todas essas reformas em mente a mudança de paradigma está em para quem o governo prestará contas, um governo populista fará de tudo para enganar a população e facilmente conseguirá por meio de transferência de renda, propagandas enganosas (vide a campanha presidencial de Dilma) ou até mesmo malabarismo contábil, o governo pode postegar por muito tempo sua atitude de irresponsabilidade, mascara as contas (pedaladas), modificar os números ou atrasar sua divulgação (IPEA 2014) um bom exemplo de país populista é a Venezuela, peguei um caso extremo? A Argentina é outro e está muito próximo da realidade brasileira, o populismo é uma praga que se aproveita da ignorância da população para guiar o país para o precipício.


Temer terá que prestar contas aos motores da economia, ele deixou bem claro no seu plano que o acerto das contas será doloroso mas colocará o Brasil no rumo certo, e está ai a principal mudança. Os empresários não querem saber se cortando um gasto desnecessário nas próximas eleições o partido perderá 5 milhões de votos, ou se o governo deixar de expandir os gastos em ano eleitoral ele sairá do poder, o que importa é a segurança econômica, um bom domínio dos gastos públicos.


Essa mudança de paradigma se realmente for consolidada dará bases para o Brasil adotar políticas econômicas sérias, o que em longo e médio prazo beneficiará toda a população com abundância de empregos bem qualificados vindos também por meio de investimentos estrangeiros, que venha o plano Temer pelo bem do Brasil.




http://g1.globo.com/economia/blog/beth-cataldo/post/falta-de-confianca-dos-empresarios-agrava-recessao.html

http://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2015/12/temer-apresenta-plano-do-pmdb-a-empresarios-em-sao-paulo.html

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2042

https://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A7amento_base_zero